Resíduo industrial, vulgarmente chamado de lixo industrial, em suma, são aqueles resultantes de atividades industriais, que não podem ser descartados sem controle, além de exigir métodos específicos para esse descarte.
Os resíduos originados de processos industriais, possuem uma composição mista, podendo ser perigosos, trazendo consequências para o meio ambiente e à saúde pública. Para compreender esse descarte, é preciso também entender a classificação de resíduos. Acompanhe:

Resíduos Classe I (perigosos)
São os resíduos que apresentam periculosidade e características específicas, como corrosividade, reatividade, inflamabilidade, toxicidade e patogenicidade.

Resíduos Classe II (não perigosos)
Os resíduos não perigosos são classificados em inertes e não inertes:

Resíduos Classe II A (não inertes):  Não possuem as características dos perigosos, mas apresentam outras como, combustão, biodegradabilidade ou solubilidade em água.
Resíduos Classe II B (inertes): Não são solúveis, nem inflamáveis, não sofrem qualquer tipo de reação física ou química, nem afetam negativamente outras substâncias que entre em contato com este tipo de resíduo, em suma, não sofrem alteração em sua composição com o passar do tempo. 

Os principais modos de descarte de resíduos industriais são:

Coprocessamento: transformação dos resíduos em combustível para fornos das indústrias cimenteiras, sem geração de gases poluentes.
Incineração: destinado aos resíduos da classe I, que possuem as características acima mencionadas.
Aterramento: destinado aos resíduos classe I, II A e II B não recicláveis, onde contam com impermeabilização das trincheiras, o tratamento dos afluentes e dos gases liberados pelos materiais descartados e sistema de drenagem das
águas pluviais. 
Beneficiamento de resíduos: transformação do material resultante de processos industriais em excelentes matérias-prima, que serão reaproveitadas para diversos fins de forma sustentável.